De 8 a 11 de fevereiro, em Castelgandolfo (Roma), 75 bispos e cardeais provenientes de 40 países. “Redescobrir os desígnios de Deus na atualidade”, é o tema do 35º encontro de bispos amigos do Movimento dos Focolares.
Qual o sentido de um encontro como este? Nesta época de transformações sociais, de crise, mas também de busca de novos modelos de testemunho da fé, são muitos os bispos que sentem a exigência de um intercâmbio de pontos de vista e experiências. É preciso redescobrir a parte mística e espiritual da realidade eclesial – eles dizem – que abre novas perspectivas e esperanças.
“É necessária uma leitura construtiva dos sinais dos tempos”, afirma o cardeal Miloslav Vlk, moderador desses encontros, e continua: “O momento atual é rico de desafios estimulantes, que pedem novos aprofundamentos e podem abrir perspectivas inéditas”.
Falarão, entre outros, o cardeal Marc Oullet, prefeito da Congregação dos Bispos, o cardeal Gianfranco Ravasi, Prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura e o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos.
Além do depoimento de alguns bispos provenientes das regiões atualmente mais provadas do mundo, haverá uma palestra de Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares, sobre a adesão ao querer de Deus na vida do cristão. É o tema que marca o caminho espiritual dos membros do movimento este ano, e que conduz a um “sim” livre e responsável ao desígnio de Deus.
Um momento especial será a audiência com Bento XVI, prevista no contexto da audiência geral da quarta-feira, ocasião para exprimir a comunhão “efetiva e afetiva” que liga os bispos ao Papa.
Haverá ainda momentos de reflexão teológica e filosófica, denotícias sobre a atualidade da Igreja (como o Ano Sacerdotal e a formação dos sacerdotes), e a apresentação de fatos de vida evangélica. Tudo será intercalado por momentos de meditação, celebrações, orações em comum, passeios. Serão dias de respiro tonificante para o corpo e a alma.
Na conclusão do encontro um grande grupo de bispos visitará a Mariápolis permanente de Loppiano, nos arredores de Florença, onde está sediado o Instituto Universitário Sophia (IUS), promotor de uma cultura de unidade, da qual hoje, mais do que nunca, percebe-se a necessidade.
Durante este ano outros encontros de bispos, no mesmo espírito, serão realizados em diversos países da África, na Ásia, no Oriente Médio e em algumas nações europeias e da América do Sul.
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