JOVENS POR UM MUNDO UNIDO

JOVENS POR UM MUNDO UNIDO
Movimento dos Focolares

Nós Jovens por um Mundo Unido nos empenhamos, onde vivemos, estudamos, trabalhamos, para responder às necessidades de pessoas e de grupos iniciando atividades e obras no campo social, da cultura, do esporte, da mídia. Procuramos atingir o objetivo de criar, por toda parte “fragmentos de fraternidade”, para chegar ao mundo unido, à paz!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Christopher Amaya

Há um mês atrás morria de forma violenta, aos 17 anos, Christoper Amaya, um gen3 do Panamá. Ainda continuam a chegar-nos ecos do rasto de luz que a sua vida deixou atrás de si
Christoper, com um sorriso transformava a tua vida
“A vida de Christopher faz-me recordar a de Chiara Luce”. Assim se exprime Francisco do Panamá, que participou, na Itália, da cerimônia de beatificação da jovem italiana. E acrescenta: “Ambos eram jovens, simples e com uma vida normal, mas procuravam Deus em todas as coisas. Dois jovens que se doavam a Deus e a todos os que encontravam e que, com um sorriso, transformavam a tua vida”.
Christopher Amaya tinha nascido na Costa Rica. Tinha só um ano quando, em 1994, a sua família se transferiu para o Panamá, nação que se viria a tornar na sua segunda pátria.
Os pais separaram-se quando ele era ainda pequeno e, apesar do sofrimento que lhe provocava esta situação, tornou-se num ponto de referência para ambos. Depois de ter conhecido a espiritualidade dos Focolares, e ter compreendido como por detrás de cada dor está uma presença de Jesus no máximo do seu sofrimento, quando na cruz grita o abandono, Christopher compreende que esta situação dolorosa da família é o “seu” rosto particular de Jesus Abandonado.
O Projeto Dar, dentro da sua escola, foi, para ele, a maneira de conhecer o Focolares. Em pouco tempo, tornou-se num líder desta atividade que promove a cultura do dar e os vários valores da paz e da solidariedade, e começou a inserir-se com os gen3. Graças a eles, conhece a figura de Chiara Lubich, a fundadora do Movimento, com a qual estabelece uma relação pessoal, considerando-a mãe e amiga, uma pessoa em quem se pode confiar para entender a verdade.
Um dia, enquanto vivia um momento difícil na família, confiou: “A minha mãe Chiara ensinou-me a perdoar e a amar verdadeiramente os meus familiares”. Frequentemente falava da sua vida e das suas escolhas com outros gen, porque sentia que com eles se podia experimentar a presença de Jesus, segundo a promessa “Onde dois ou três estão reunidos no meu nome, eu estou no meio deles” (Mt. 18,20). Entre estas conversas profundas, houve também um momento em que confiou que Deus o chamava a uma vocação totalitária, mesmo se ele não sabia ainda qual podia ser.
Christopher participava ativamente na sua paróquia e nos últimos meses tinha-se empenhado para unir as várias realidades juvenis. Tantos rapazes se lembram dele como um que lançava pontes entre os vários grupos paroquiais, de modo a construir a unidade entre todos.
Este ano, ele tinha sido escolhido para fazer parte da guarda de honra, um privilégio que as escolas concedem só aos melhores alunos: durante as festas da pátria, veste-se uma faixa tricolor, para escoltar a bandeira do Panamá. Christopher foi morto antes de poder participar de  um desfile, mas os companheiros quiseram que ele estivesse igualmente presente, levando uma faixa com a sua fotografia e um “slogan” contra a violência.
Sharlin, uma vizinha de casa que esteve ao lado dele nos últimos momentos, afirma: «Posso testemunhar o seu sim a Deus e assegurar a vocês que até ao último momento ele amou; porque, quem de nós, com uma ferida no peito, teria dito à mãe “fique tranquila, não se assuste”?»
Foram muitas as mensagens que chegaram, na altura do seu funeral, de muitas partes do mundo. A mãe comentava: “Estou feliz, porque me apercebo de quanto o meu filho tenha sido bom e que o que ele semeou vai continuar em todos os que o conheceram e que seguiram o seu exemplo de vida”.

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