Há um mês atrás morria de forma
violenta, aos 17 anos, Christoper Amaya, um gen3 do Panamá. Ainda
continuam a chegar-nos ecos do rasto de luz que a sua vida deixou atrás
de si
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Christoper, com um sorriso transformava a tua vida
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“A vida de Christopher faz-me recordar a de Chiara Luce”. Assim se exprime Francisco do Panamá,
que participou, na Itália, da cerimônia de beatificação da jovem
italiana. E acrescenta: “Ambos eram jovens, simples e com uma vida
normal, mas procuravam Deus em todas as coisas. Dois jovens que se
doavam a Deus e a todos os que encontravam e que, com um sorriso,
transformavam a tua vida”.
Christopher Amaya tinha nascido na Costa Rica. Tinha só um ano quando, em 1994, a sua família se transferiu para o Panamá, nação que se viria a tornar na sua segunda pátria.
Os pais separaram-se quando ele era ainda pequeno e, apesar do
sofrimento que lhe provocava esta situação, tornou-se num ponto de
referência para ambos. Depois de ter conhecido a espiritualidade dos
Focolares, e ter compreendido como por detrás de cada dor está uma
presença de Jesus no máximo do seu sofrimento, quando na cruz grita o
abandono, Christopher compreende que esta situação dolorosa da família é
o “seu” rosto particular de Jesus Abandonado.
O Projeto Dar, dentro da sua escola, foi, para ele, a maneira de conhecer o Focolares.
Em pouco tempo, tornou-se num líder desta atividade que promove a
cultura do dar e os vários valores da paz e da solidariedade, e começou a
inserir-se com os gen3. Graças a eles, conhece a figura de Chiara
Lubich, a fundadora do Movimento, com a qual estabelece uma relação
pessoal, considerando-a mãe e amiga, uma pessoa em quem se pode confiar
para entender a verdade.
Um dia, enquanto vivia um momento difícil na família, confiou: “A
minha mãe Chiara ensinou-me a perdoar e a amar verdadeiramente os meus
familiares”. Frequentemente falava da sua vida e das suas escolhas
com outros gen, porque sentia que com eles se podia experimentar a
presença de Jesus, segundo a promessa “Onde dois ou três estão reunidos
no meu nome, eu estou no meio deles” (Mt. 18,20). Entre estas conversas
profundas, houve também um momento em que confiou que Deus o chamava a
uma vocação totalitária, mesmo se ele não sabia ainda qual podia ser.
Christopher participava ativamente na sua paróquia e nos
últimos meses tinha-se empenhado para unir as várias realidades juvenis.
Tantos rapazes se lembram dele como um que lançava pontes entre os
vários grupos paroquiais, de modo a construir a unidade entre todos.
Este ano, ele tinha sido escolhido para fazer parte da guarda de
honra, um privilégio que as escolas concedem só aos melhores alunos:
durante as festas da pátria, veste-se uma faixa tricolor, para escoltar
a bandeira do Panamá. Christopher foi morto antes de poder participar de um desfile, mas os companheiros quiseram que ele estivesse igualmente
presente, levando uma faixa com a sua fotografia e um “slogan” contra a
violência.
Sharlin, uma vizinha de casa que esteve ao lado dele nos últimos momentos, afirma: «Posso
testemunhar o seu sim a Deus e assegurar a vocês que até ao último
momento ele amou; porque, quem de nós, com uma ferida no peito, teria
dito à mãe “fique tranquila, não se assuste”?»
Foram muitas as mensagens que chegaram, na altura do seu funeral, de muitas partes do mundo. A
mãe comentava: “Estou feliz, porque me apercebo de quanto o meu filho
tenha sido bom e que o que ele semeou vai continuar em todos os que o
conheceram e que seguiram o seu exemplo de vida”.
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JOVENS POR UM MUNDO UNIDO
JOVENS POR UM MUNDO UNIDO
Movimento dos Focolares
Movimento dos Focolares
Nós Jovens por um Mundo Unido nos empenhamos, onde vivemos, estudamos, trabalhamos, para responder às necessidades de pessoas e de grupos iniciando atividades e obras no campo social, da cultura, do esporte, da mídia. Procuramos atingir o objetivo de criar, por toda parte “fragmentos de fraternidade”, para chegar ao mundo unido, à paz!
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Christopher Amaya
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