JOVENS POR UM MUNDO UNIDO

JOVENS POR UM MUNDO UNIDO
Movimento dos Focolares

Nós Jovens por um Mundo Unido nos empenhamos, onde vivemos, estudamos, trabalhamos, para responder às necessidades de pessoas e de grupos iniciando atividades e obras no campo social, da cultura, do esporte, da mídia. Procuramos atingir o objetivo de criar, por toda parte “fragmentos de fraternidade”, para chegar ao mundo unido, à paz!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Os jovens da Coreia do Sul, um capital social para o país

«Coreia do Sul. Um país condicionado pelas relações com os EUA, com os países vizinhos (China e Japão) e com a Rússia. E também pela questão da Coreia do Norte, com as recentes tensões criadas pelo governo de Pyongyang, que parecem pôr em causa o regime de armistício, que vigora desde o fim dos combates da Guerra da Coreia.   

Como todos os países industrializados, a Coreia do Sul não escapou aos efeitos negativos sobre a economia real, provocados pela crise internacional. Mas o país parece aguentar bem a crise, e a sensação que se experimenta visitando-o é que, em comparação com outros países industrializados, haja um bem-estar difundido: o desemprego não apresenta picos preocupantes e a pobreza parece contida. A um europeu, provoca uma positiva admiração não ver as cenas dramáticas comuns nos nossos lados: não há mendigos nas estradas, ninguém a remexer nos caixotes de lixo à procura de alimentos,... Visitando um dos palácios reais, um guia voluntário relata com competência e paixão todos os particulares, ao longo de duas horas. No final, não só não nos pede nenhum contributo, como ainda se oferece para nos guiar, no dia seguinte, numa visita a um outro palácio!

Tudo bem, então? Um dado impressionante reconduz-nos à dura realidade. A primeira causa de morte, na faixa etária entre os 20 e os 24 anos, é o suicídio: um em cada meia hora. É mais do que os incidentes rodoviários e mais do que o câncer (cancro). Um primeiro lugar a nível mundial, negativo, que a Coreia do Sul arrebatou à Hungria há alguns anos atrás.
Um dado alarmante que interpela o mundo político sul-coreano. O Parlamento tem, em fase de estudo, projetos de lei que podem intervir no plano da prevenção dos suicídios juvenis.

Nesta perspetiva, sob os auspícios da Assembleia Nacional, o Political Forum for Unity – o grupo de pesquisa parlamentar promovido pelos deputados que aderem ao Mppu dos Focolares – deu vida a uma Escola de formação política, dirigida aos jovens de Seul, em que participaram 26 estudantes (idade média 22 anos).

No sábado 27 de Novembro, teve lugar a sessão de encerramento do primeiro ciclo, com uma lição da professora Ahn Myong Och, com o título “A política do amor, para a resolução dos conflitos”, seguida de uma cerimônia oficial de entrega de atestados, na presença dos professores (alguns dos quais ensinam em ateneus estrangeiros – em Moscou ou em Tóquio – e que não quiseram faltar a este encontro).

As impressões recolhidas entre os jovens participantes da Escola testemunhavam a esperança de um verdadeiro capital social para o país.
“Gostaria mesmo que esta semente florescesse”; “compreendi que qualquer escolha minha é um ato político”; “esta nova visão da vida política pode levar a felicidade a muitos”; “entendi que os conflitos se podem resolver com o amor e com o diálogo”; “descobri o que é a vocação à política: uma chamada que diz respeito a todos”; “a política não se deve apoiar só sobre os ombros dos políticos de profissão, mas também sobre os meus”; “onde quer que vá no futuro, eu vou ser um 'político', ou seja, vou ter o espírito certo para ser um cidadão ativo”; “nesta Escola entendi que é mesmo possível viver a fraternidade em política, mesmo neste clima de tensão que existe na Coreia”. É pouco comum ver rostos de jovens sorridentes que aderem à política. Aqui havia».

De Marco Fatuzzo (Mppu)
Fonte: http://www.focolare.org/articolo.php?codart=8027&lingua=PT

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