Um seminário no parlamento e o encerramento da
escola de formação política para os jovens, são os próximos eventos
importantes do Movimento político para a unidade, no país da manhã calma
22/11/2010
«É preciso pôr de lado os preconceitos, pensando que algo de bom
possa emergir também da parte adversária». Assim tinha iniciado
Maria Voce na sua resposta à pergunta
de 4 deputados do parlamento coreano, com quem se tinha encontrado
durante a sua viagem à
Coreia.
À distância de um ano, o balanço do caminho percorrido. A
ocasião é nos dada por uma outra viagem, desta vez de Marco Fatuzzo,
presidente do Movimento político para a
unidade internacional, e pelos dois encontro públicos previstos: um
seminário no parlamento, no dia 25 de Novembro, com o título “A política
que agrada ao povo”, e o encerramento da escola de política para jovens
coreanos, no dia 27 de Novembro.
Façamos um passo atrás, para entender o contexto no qual nos
movemos.
No parlamento da Coreia do Sul, uma assembleia com uma única câmara, constituiu-se, há alguns anos, um grupo de investigação parlamentar, formado por deputados de várias orientações políticas, representantes tanto da maioria, como da oposição, e de diferentes religiões e culturas – cristãos de diversas denominações, budistas, won-budistas, confucianos, taoistas – ou sem nenhuma referência religiosa.
No parlamento da Coreia do Sul, uma assembleia com uma única câmara, constituiu-se, há alguns anos, um grupo de investigação parlamentar, formado por deputados de várias orientações políticas, representantes tanto da maioria, como da oposição, e de diferentes religiões e culturas – cristãos de diversas denominações, budistas, won-budistas, confucianos, taoistas – ou sem nenhuma referência religiosa.
Um grupo que cresceu no tempo, e que conta atualmente com cerca de 30
membros denominado “Foro político Mppu”, que se reconhece na categoria
política da fraternidade, promovida pelo Mppu, como paradigma
fundamental do seu pensamento político.
Estes grupos de investigação parlamentar recebem um financiamento
pela sua actividade e é lhes exigido um relatório anual dirigido ao
Parlamento. No ano passado, apresentaram ao parlamento um um relatório
bem recheado – de 80 páginas – na sequência do qual a Assembleia
Nacional decidiu atribuir um prêmio ao “Foro político Mppu”, como o
melhor grupo de investigação, entre os 60 grupos concorrentes, com a
motivação de “ter contribuído – através da promoção da fraternidade –
para o melhoramento das relações no interior do Parlamento”.
Entre as iniciativas conduzidas pelo “Foro”, estava também a
apresentação de um projeto de lei sobre a “purificação da linguagem”
no interior do Parlamento, que previa que se pusesse de lado – na
comunicação política – termos considerados ofensivos da dignidade dos
adversários.
“A política
que agrada ao povo” foi promovida pelo “Foro” e prevê duas comunicações
iniciais: a primeira de Marco Fatuzzo, sobre o tema “Fraternidade e
política: utopia ou possibilidade?”, e a segunda do deputado Won Hee
Ryong, sobre as atividades da Mppu na Coreia. Seguir-se-á uma mesa
redonda com a participação de 5 deputados.
O prêmio recebido no passado mês de Março, da parte da Assembleia
Nacional, previa também um contributo em dinheiro, que o “Foro”
entendeu destinar à criação e ao sustento inicial, de uma escola do
Mppu, em Seul, para a formação política dos jovens, na qual a
fraternidade constitui uma categoria unificadora das várias disciplinas
de estudo. No dia 27 de Novembro, terá lugar a sessão de encerramento no
primeiro curso – no qual participaram 27 estudantes – com a lição
conclusiva e a entrega dos certificados.
Link: - As origens. Estória de Angela Joo www.focolare.org/articolo.php-
Maria Voce e Giancarlo Faletti ao parlamento coreano www.focolareasiatour.it/2010/01/corea-in-parlamento2/)
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