JOVENS POR UM MUNDO UNIDO

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Movimento dos Focolares

Nós Jovens por um Mundo Unido nos empenhamos, onde vivemos, estudamos, trabalhamos, para responder às necessidades de pessoas e de grupos iniciando atividades e obras no campo social, da cultura, do esporte, da mídia. Procuramos atingir o objetivo de criar, por toda parte “fragmentos de fraternidade”, para chegar ao mundo unido, à paz!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eleições Presidenciais - Respostas de Chiara Lubich, por Lucia Crepaz

Grottaferrata,18 de setembro de 2006.


Caríssimos,


Chiara me pediu para responder o e-mail que vocês enviaram no mês de agosto, relativo às próximas eleições presidenciais no Brasil. Faço isso com a alegria de conhecer muitos de vocês pessoalmente, certa da profunda experiência de unidade que nos liga e bem consciente da amplitude da ação política, cultural e social com a qual, há alguns anos, “o povo da unidade” no Brasil está fecundando a história desse esplêndido país, com a luz do carisma de Chiara.
(...)
Portanto, cada um deve fazer uma escolha pessoal sobre os meios (isto é, os partidos) para alcançar o bem comum que todos almejamos. É a prudência que nos deve guiar na escolha dos meios adequados para alcançar o fim, mas este julgamento prudente é confiado, em última instância, à consciência pessoal. Por isso, somos chamados a nos informar e a nos formar sempre mais, para desenvolver, o mais possível, um juízo adequado. Fazer isso com Jesus em meio iluminará cada vez mais aquela que deve permanecer uma avaliação pessoal, como também é pessoal o voto que depositamos.
(...)
O esforço dessa complexa análise, guiará a nossa escolha pessoal esclarecendo-a muito mais e, ao mesmo tempo, nos ajudará a não impô-la como exclusiva. Isto trará como fruto uma maior capacidade de diálogo com todos, a começar pelos nossos irmãos cristãos que, às vezes, para defender um princípio fundamental, descuidar de fazer a própria parte com coerência também em relação a todos os outros princípios e acabam por usar um valor universal como fronteira ideologicamente inflexível.
A não aceitação recíproca é um dos perigos mais graves dentro da nossa comunidade, porque se atribui à própria escolha política um valor absoluto, ideal e evangélico, fazendo uma dedução que não se deveria nunca fazer em matéria como política, na qual podem existir, legitimamente, opiniões diferentes.
Aceitar a diversidade do outro implica a opção de fazer um percurso antes de tudo em nós mesmos mas, inclusive, nas nossas comunidades, exige o esforço de colocar Jesus em meio também na política, abrindo aos outros irmãos, com os quais compartilhamos tantos aspectos da nossa vida, até a nossa visão política e o nosso horizonte cultural, experimentando nisto o enriquecimento que experimentamos todos os dias em todos os outros campos.
(...)
Assegurando a vocês toda a nossa unidade,
Lucia Crepaz

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