
A experiência de comunhão entre eles, que serviu
de preparação para o congresso, teve início em junho último, quando
decidiram que cada participante pagaria uma cota única.
Independentemente da sua proveniência, o valor que deveriam pagar seria
igual para todos.
Um grupo de jovens do Espírito Santo logo teve uma
ideia. Há 12 anos, aproximadamente, naquela cidade, eles produzem e
vendem alfajores, o "alfagen", a fim de angariar recursos para a
comunhão entre elas. Em vista do congresso, gravaram um breve vídeo
explicando aos outros jovens do Brasil como produzir os doces, passo a
passo, e postaram na internet para quem quisesse aprender. A ideia
pegou e jovens de outros Estados repetiram a experiência.
Salários foram compartilhados, horas-extras no
trabalho, envolvimento de familiares, bazares, venda de doces e de
artesanato. As redes sociais foram invadidas por relatos entusiasmados
das experiências vividas pelos jovens.

Aprofundamento
E por que tanto esforço
para participar de um congresso desse tipo? "Nós sabemos que para
realizar o nosso projeto de mundo unido não precisamos sair do lugar em
que vivemos. É lá, no dia a dia, que vamos ampliando os espaços de amor
entre as pessoas e entre os grupos. É lá que nos comprometemos e
vivemos pelos demais, sobretudo pelos mais necessitados. É lá que a
revolução da unidade pode acontecer concretamente", explica Renan Reis,
de Teresina (PI). "Mas" ? acrescenta ele ? "temos consciência de que
precisamos ser, antes de tudo, um único corpo entre nós, para podermos
levar essa realidade aos outros. Precisamos nos ajudar mutuamente a não
ceder às tentações de outros ideais que não levam a nada e que
transformam a nossa vida numa coisa sem sentido."
Além disso, conforme declara Verônica Farias, de
Manaus (AM), "o programa foi um espaço de aprofundamento dos valores
que norteiam nossas vidas: a escolha de Deus Amor como ideal, o amor ao
próximo, a unidade. Sentíamos a necessidade de solidificar os alicerces
de nossa vida, porque sabemos o quanto é necessário de ideias claras
para podermos transformar o mundo, que é tão carente de princípios".
"Há também o fato de que sentíamos a necessidade de partilhar as nossas
experiências de vida" ? complementa Marcos Betiati, de Porto Alegre
(RS). "Quando fazemos essa partilha, a experiência de um é um estímulo
para os demais e tudo passa a ser de todos. Sentimos que não estamos
sós e que o particular que cada um realiza é muito importante para o
todo."
Era um encontro de conteúdo exclusivamente
espiritual? "Claro que não" ? responde Gleice Rodrigues, de Brasília.
"Toda a reflexão sobre temas espirituais era imediatamente acompanhada
de uma reflexão e de uma troca de experiência relacionadas ao empenho
concreto na transformação do mundo." Segundo ela, "não é possível
separar o relacionamento com Deus do relacionamento com os irmãos, a
espiritualidade da vida concreta do dia a dia, que exige tomadas de
posição e decisões".

E foi com a decisão de levarem a esperança ao
mundo e, sobretudo, aos jovens, que os participantes do congresso se
despediram. A alegria e o entusiasmo de todos, misturados às lágrimas
de comoção, revelavam o que aquele encontro tinha jovens: vale a pena
viver por um grande ideal; vale a pena viver para levar representado
para todos eles: "uma experiência muito forte de unidade e de
esperança", como sintetizou Thiago Batista Alencar, de Acopiara (CE). E
ele conclui: "Agora voltamos para casa com a certeza de existir algo
maior para ser comunicado a todos os o amor ao mundo; vale à pena
acreditar que o mundo unido é possível. Não estamos sozinhos".
Por: Cibele Lana, Augusto Mendonça
http://www.cidadenova.org.br/RevistaCidadenova/ArtigoDetalhe.aspx?id=4410
Estive nesse Congresso e com certeza foi maravilhoso! Vai ficar marcado pra sempre em minha vida! =)
ResponderExcluirGod Bless you lead you with His Love & anointing.
ResponderExcluirTambém estive nesse Congresso e foi maravilhoso mesmo Talita!
ResponderExcluirContinuamos unidos!
Make visible change: protagonistas hoje de uma cultura de fraternidade e de paz, a procura de relações autênticas, construindo pontes.