JOVENS POR UM MUNDO UNIDO

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Movimento dos Focolares

Nós Jovens por um Mundo Unido nos empenhamos, onde vivemos, estudamos, trabalhamos, para responder às necessidades de pessoas e de grupos iniciando atividades e obras no campo social, da cultura, do esporte, da mídia. Procuramos atingir o objetivo de criar, por toda parte “fragmentos de fraternidade”, para chegar ao mundo unido, à paz!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Com os representantes das diversas igrejas cristãs na Terra Santa


É o tempo do encontro: o dia 14 de fevereiro, no contexto da visita de Maria Voce à Jerusalém, será recordado pela riqueza dos muitos relacionamentos, a começar por aquele entre cristãos.
Foi o patriarca latino, D. Foud Twal que deu a tonalidade aos compromissos que Maria Voce anotou em sua agenda, na visita à Jerusalém, iniciada dia 11 de fevereiro: «As preocupações do povo são as nossas. Parece que aqui na Terra Santa a subida ao Calvário nunca termina». Mas é preciso não desencorajar-se, «a esperança nunca morre. Por exemplo, observo que por aqui existem mais de cem associações que reúnem judeus, cristãos e muçulmanos. São pessoas que querem dialogar. Aos poucos, talvez por causa dos tantos sofrimentos, começa-se a falar de “próximos”, e não mais somente de “inimigos”». Maria Voce retoma: «Se no instinto de defesa das pessoas entra uma migalha de amor, já é um passo a mais, vamos adiante», sem ceder ao desespero. E o Patriarca conclui: «Esta é a nossa especialidade de cristãos, semear amor e ir avante».

As mesmas bases de sofrimento, mas também de confiança, estão presentes na conversa que a presidente tem com o bispo luterano Munib Younan, presidente da Federação Luterana Mundial. «Percebo nas pessoas – ele afirma – a forte tentação de ocupar-se só das coisas materiais. Não, aqui precisamos de Deus». E especifica: «Precisamos de uma espiritualidade profunda, para os nossos filhos e para nós mesmos, uma espiritualidade profundamente evangélica». Maria Voce releva que uma tal espiritualidade, como desejada pelo bispo, seja naturalmente ecumênica.

No Patriarcado armeno apostólico Maria Voce encontra-se com o bispo Aris Shirvanian. «Devemos estar unidos para defender a Igreja cristã – ele diz – mas não posso dizer que existam problemas particulares para nós, armenos, porque continuamos a viver para manter a nossa fé, a nossa herança». Maria Voce sublinha a grandeza desta vocação. «Sim – retoma o bispo – é preciso defender-se, mas ainda mais, buscar ser “pontes” entre as Igrejas, entre as religiões e os povos».
Uma acolhida calorosa, no estilo libanês, ela recebe no arcebispado maronita da Terra Santa, uma comunidade de cerca dez mil fieis, especialmente na Galileia, com o bispo D. Paul Nabil SayahO bispo maronita sublinha a importância da dimensão pastoral da ação das Igrejas cristãs na Terra Santa, especialmente na família e pela família. «O espaço dado à educação nunca é demais, para nós é a verdadeira prioridade. Com uma boa educação é possível esperar que chegue a paz». O desejo de cooperação é confirmado também por Maria Voce.

Enfim uma visita de relevo, ao patriarcado grego-ortodoxo de Jerusalém, onde Sua Beatitude, patriarca Theophilo III, recebe Maria Voce e seus colaboradores. Quem conhece a história sabe bem todos os conflitos que, no passado, opuseram as diversas Igrejas presentes na Terra Santa. O clima certamente melhorou, embora por vezes seja ainda difícil falar de um “verdadeiro ecumenismo”. Mas no colóquio entre o patriarca e a presidente dos Focolares percebe-se o desejo de “levantar o tom da discussão”, ancorando-se «à unidade dos cristãos “em Cristo”, no seu amor», como afirma Theophilos III. Maria Voce explica o que significa, para os focolarinos, dizer “unidade”: «a unidade que Jesus pediu para a sua Igreja».

De Michele Zanzucchi
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