JOVENS POR UM MUNDO UNIDO

JOVENS POR UM MUNDO UNIDO
Movimento dos Focolares

Nós Jovens por um Mundo Unido nos empenhamos, onde vivemos, estudamos, trabalhamos, para responder às necessidades de pessoas e de grupos iniciando atividades e obras no campo social, da cultura, do esporte, da mídia. Procuramos atingir o objetivo de criar, por toda parte “fragmentos de fraternidade”, para chegar ao mundo unido, à paz!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ginetta Calliari

Todas as quintas-feiras conheceremos um pouco mais de Ginetta Calliari...


Ela nasceu em Trento, no dia 15 de outubro de 1918, numa família séria, de fé profunda. Tinha um temperamento forte, amava a liberdade. Ela mesmo escreveu: "Eu amava a vida, amava a beleza, amava a arte, a música, sobretudo a filosofia, amava as montanhas".
Tinha conseguido um emprego, junto com sua irmã, numa empresa perto de Veneza, onde os proprietários as consideravam como filhas e pretendiam deixar-lhes tudo em herança. Mas elas sofriam ao ver a desigualdade social com os camponeses, com os empregados.

Um dia recebem um cartão postal de uma amiga de Trento, que lhes fala de Deus, como de Alguém que vale mais do que qualquer outra coisa.
Preparam as malas às escondidas para que ninguém as impedisse e retornam a Trento. Alguns dias depois, os bombardeios destruíram aquela estrada. Não teriam mais conseguido partir!
Na primavera de 1944, o encontro com Chiara. A sua adesão foi imediata, total, e Ginetta logo se encontra ao seu lado, no primeiro focolare, na Praça dos Capuchinhos.
Em 1948, quando Chiara se transfere para Roma, deixa Ginetta em seu lugar em Trento e de lá parte esta nova vida, que se irradia às cidades vizinhas: Veneza, Pádua, depois Milão e todo o norte da Itália.
Ginetta ia, amava, falava, conquistava e nasciam vocações a esta vida, comunidades inteiras.
Está ligada a Ginetta o surgimento da primeira comunhão de bens na comunidade de Trento. Chiara deveria ter ido falar à comunidade, mas na última hora, por um imprevisto que a impedia, enviou Ginetta com uma carta sua.
O efeito foi surpreendente e imediato: todos colocaram em comum o que tinham, desde dinheiro até relógios, jóias, frutas, verduras, ovos, tudo!

Começou, então, o uso do caderno, no qual se anotava, de um lado, tudo o que se recebia, e do outro, as necessidades. E se contava, em meio à alegria de todos, a providência que era sempre superabundante. Foi um dos primeiros sinais daquela fé carismática de Ginetta, de sua fé total no Evangelho, que ela traduzia em vida com radicalidade.
Foi desta fé que vimos nascer numerosos frutos, até o florescer da Economia de Comunhão, que surgiu justamente na Mariápolis Araceli, quando Chiara esteve no Brasil, em 1991.    A Economia de Comunhão teve o seu desenvolvimento maior e mais surpreendente graças à fé concreta e operosa de Ginetta, que a via como resposta do Movimento - no Brasil - ao grito de Jesus naquela porção de humanidade que vive na miséria.
Por fim, a provação: a saúde de Ginetta decai. Mas, com as orações do mundo inteiro, ela se recupera. Inicia um período novo, maravilhoso. Via-se Ginetta numa profunda sintonia com Deus, luminosa, alegre, enraizada nele, naquilo que é essencial, numa simplicidade de vida que é altíssima unidade. Sua única preocupação era dar alegria a todos, deixando na alma de quem a encontrava o sabor do sobrenatural.
Agora, olhando para trás, a sua 'partida' desta terra parece selar o seu testamento: "Sejam uma família", e confirmar aquela Palavra que inspirou toda a sua vida: "Quem crê em mim, ainda que morra, viverá".
Fonte:http://www.focolare.org/articolo.php?codart=4820

Um comentário: