JOVENS POR UM MUNDO UNIDO

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Movimento dos Focolares

Nós Jovens por um Mundo Unido nos empenhamos, onde vivemos, estudamos, trabalhamos, para responder às necessidades de pessoas e de grupos iniciando atividades e obras no campo social, da cultura, do esporte, da mídia. Procuramos atingir o objetivo de criar, por toda parte “fragmentos de fraternidade”, para chegar ao mundo unido, à paz!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pensamento Espiritual


Conexão telefônica
Rocca di Papa, 11 de novembro de 2010

Voltados para o Pai”1

[...]
No pensamento espiritual de hoje eu gostaria de fazer com vocês uma reflexão.
O segundo ponto da nossa espiritualidade nos confirma que devemos fazer a vontade de Deus para podermos afirmar que amamos a Deus, que retribuímos com o nosso amor o seu ser Amor por nós.
Ora - alguém poderá questionar-se -, o fato de fazer na vida unicamente a vontade de outra pessoa, ainda que seja a de Deus, de cumprir durante a nossa existência o desígnio que outra pessoa tem para nós, mesmo que seja Deus, não nos levaria a obscurecer, a não desenvolver a nossa personalidade, a privar-nos da nossa liberdade? Nós nos convencemos de que não é nada assim, que é exatamente o contrário, se pensarmos um pouco em quem somos nós e qual é a nossa realidade
Nós estamos e estivemos desde sempre presentes na mente de Deus, no seu Verbo.
Nós somos em Deus uma palavra pensada por ele desde a eternidade. Esta palavra é o nosso verdadeiro eu. A certa altura, o Pai nos criou e aparecemos na face da terra.
Ora, o destino da Palavra de Deus por excelência, do Verbo do Pai é aquele de estar sempre voltado para o Pai (o Prólogo do Evangelho de São João diz: o Filho unigênito está voltado para o seio do Pai [cf Jo 1, 18]). E também nós devemos fazer o mesmo.
O ser de Jesus só tem sentido por ter sido gerado pelo Pai e tudo o que ele possui lhe foi dado pelo Pai. Por isso ele realiza o que o Pai quer, porque é a sua realidade. Desse modo ele é o Verbo do Pai e, ao mesmo tempo, é ele mesmo. Jesus só faz a vontade do Pai, embora como homem isso lhe terá custado como, por exemplo, na sua agonia no Monte das Oliveiras, mas ele a cumpriu.
Portanto, nós também devemos fazer a vontade do Pai. E é justamente o fato de vivermos o que o Pai pensou e pensa para nós que faz desenvolver-se a nossa personalidade. Por isso - como exige o nosso Ideal - devemos realizar na vida o desígnio que Deus tem para cada um de nós; desígnio que é a nossa própria vida e é também a nossa liberdade, porque nos torna livres para sermos realmente nós mesmos.
Então, permaneçamos sempre voltados para o Pai, para a sua vontade.
[...]
Como sabemos, para nós a vontade de Deus é um esplêndido raio que reflete sete cores ou um diamante com sete faces luminosas. Ele deve ser vivido apoiando-o numa imprescindível premissa: o amor recíproco acima de tudo, a unidade entre nós.
Depois ele nos leva a realizar com perfeição o nosso trabalho cotidiano, a empenhar-nos com zelo e ardor na difusão do nosso Ideal, a aprofundar com as práticas de piedade a nossa união com Deus; a cuidar com amor da nossa vida física, a dispensar a devida atenção à casa, a nos dedicarmos com paixão aos nossos estudos e àquelas atividades que nos permitem manter contato sobretudo com quem nos é confiado de modo especial.
É belo, a propósito de tudo isso, o que diz a irmã Magdeleine, fundadora das Pequenas Irmãs de Foucauld: "Todas as manhãs Deus nos oferece um dia, que ele preparou para nós, onde não existe nada de excessivo e nada de insuficiente, nada de indiferente e nada de inútil". Tudo é extremamente importante.
E então, no próximo mês recordemo-nos: voltados para o Pai sempre, a cada momento; voltados para a sua vontade.
Chiara

1Extraído da Conexão telefônica de 28 de novembro de 1996.

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