JOVENS POR UM MUNDO UNIDO

JOVENS POR UM MUNDO UNIDO
Movimento dos Focolares

Nós Jovens por um Mundo Unido nos empenhamos, onde vivemos, estudamos, trabalhamos, para responder às necessidades de pessoas e de grupos iniciando atividades e obras no campo social, da cultura, do esporte, da mídia. Procuramos atingir o objetivo de criar, por toda parte “fragmentos de fraternidade”, para chegar ao mundo unido, à paz!

domingo, 31 de outubro de 2010

Encontro de Novas Comunidades

Sábado, 30 de outubro de 2010, 14h38

Amor e comunhão são sinal autêntico do Evangelho no mundo

Kelen Galvan
Da Redação


Paula Dizaró / CN Roma
Na ordem (esquerda para a direita): Michelle Moran, Maria Voce e Andrea Roccucci
Na tarde deste sábado, 30, representantes de alguns movimentos e novas comunidades fizeram uma mesa redonda, para partilhar a experiência dos Movimento Eclesiais no Novo Milênio. Participaram a sucessora de Chiara Lubich - fundadora do Movimento dos Focolares, Maria Voce; a presidente dos Serviços Internacionais da Renovação Carismática Católica (ICCRS), Michelle Moran; e o representante da Comunidade Santo Egídio, Andrea Roccucci.

Maria Voce iniciou a colocação e recordou a expressão usada por João Paulo II e repetida por Bento XVI, que chama as novas comunidades como a "nova primavera da Igreja". Segundo ela, essa expressão descreve a vitalidade e novidade dos carismas surgidos na Igreja como resposta às necessidades atuais do mundo.

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Sobre isso, Michelle Moran, destacou que "a primavera está associada ao nascimento" e explicou que na Bíblia se fala sobre a chuva que cai cedo e a que cai mais tarde sobre as plantas. "As chuvas fazem com que as sementes cresçam, mas são as chuvas da primavera que preparam as plantas para a colheita".

"Estamos entrando em um novo tempo. Eu acredito que temos chegado ao momento da segunda chuva, de primavera. É ela que conduz a colheita. Este é o tempo de dar os frutos maduros", ressaltou Michelle.  

Maria Voce recordou a missão do Movimento dos Focolares, de promover a unidade, até os confins do mundo. "Um povo reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo", destacou.

Segundo ela, o pedido de Jesus "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei" resume nossa tarefa como cristãos. E enfatizou que "é o amor mútuo que nos faz expressão credível do Evangelho".

"Nossa tarefa é amar. E amar significa ser capaz de sentir o irmão da fé, estar dispostos a partilhar alegrias, sofrimentos, a oferecer a verdadeira e profunda amizade", destacou Maria.

Ela destacou que amar é muito exigente, porque precisamos esquecer de nós mesmos para nos dar ao outro, mas afirmou que "o amor nos permitirá ser um dom para o outro".

Renovação Carismática

Michelle Moran destacou que a RCC não tem um fundador humano, mas foi iniciativa do próprio Deus, e que a ação do Espírito Santo não é uma graça apenas para esse movimento eclesial, mas sim para toda a Igreja. "[A RCC] é como um grande rio. Existem muitas comunidades, ministérios e movimentos ali dentro... mas mesmo assim, todo o rio é um grande movimento eclesial", exemplificou.

Primeiramente, disse ela, precisamos reconhecer que não somos os únicos movimentos a experimentar essa novidade de Deus. "O Senhor está trabalhando em vários movimentos eclesiais".

Ao reconhecer isso, chegamos ao segundo nível, que é o de nos relacionarmos uns com os outros. E, muito mais, devemos chegar ao terceiro nível e trabalhar nossa comunhão. "Nossos relacionamentos começam a se estreira com a comunhão. É só ela que pode trazer um relacionamento frutuoso".

Sobre o assunto, o Andrea Roccucci afirmou que "nossos encontros são uma escola de comunhão" e, que isso é muito importante. "Na comunhão é que se realiza a universalidade. É ela que nos abre ao outro e introduz algo de mim nele".

Desafios atuais
Roccucci destacou que é preciso "olhar para fora das janelas da Igreja" e reconhecer o tempo que estamos vivendo, a grande necessidade do mundo atual. "O mundo tem sede de alguém que os instrua, oriente. O mundo precisa do testemunho do Evangelho e de uma vida cristã", afirmou.

Segundo ele, podemos até achar que o Cristianismo seja frágil diante dos problemas atuais, mas isso não é verdade. "Este é o tempo oportuno para se viver o Cristianismo. O tempo é difícil e oportuno para ser viver o Evangelho", concluiu.
Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=278562

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